HINDRA E SUA ARMA DIVINA VAJRA – Em um tempo bem longe no passado houve uma época em que o Grande Demonio Ravana dominava a Terra gerando caos, guerra, desordem, injustiças, uma grande seca que devastava os seres vivos. Fazendo com que os homens se tornassem famitos e brigassem, guerreassem. Entao, para combater esse demonio, os Deuses se reuniram para juntar forças e resolver de vez todo aquele caos instalado entre os seres vivos. E chegaram a uma certeza de que so haveria uma forma de acabar com o Grande demonio. Precisavam de uma arma tao ponderosa, que so existe a partir da coluna vertebral de um Yogi, esse que pratica com devocao, entrega, verdade e com a pureza de seu coração, tinha força de vontade, Tapas, que fizeram dele o escolhido, para que através de sua coluna fosse feito Vajra, o Raio de Hindra. O Raio, ele é um feixe de energia, uma energia concentrada, tamanha grandeza e dorça capaz de derrotar esse Demonio. Esse Yogui, conhecido como Maharshi Dadhichi concedeu com orgulho a sua coluna vertebral. Entao decidiram enviar Hindra, o Rei dos Deuses a Terra para pedir a este Yogi a sua coluna, e transforma-la na arma mais poderosa de todas e acabar com o demonio. E assim honrado com o pedido, o Yogi de logo se entregou para que fizessem a arma com sua coluna vertebral. E essa arma foi usada pelo Rei dos Deuses Indra, e somente assim o demonio for a derrotado. O raio de Indra capaz de combater o Ravana, o demonio. Assim a Terra voltou a ter paz, as chuvas voltaram, a seca acabou, os seres pararam de brigar, e a harmonia retornou.
INDRA era o governante e defensor supremo dos deuses e da humanidade durante os tempos védicos. Deus da guerra, do trovão, das tempestades, o maior de todos os guerreiros, mais forte de todos os seres. Tinha aspectos de um deus solar, empunhado com sua arma celestial Vajra. Deus criador, que coloca ordem no cosmos. Ele trouxe água para Terra. Era grande consumidor de Soma, às vezes fazia para reunir forças, outras para ficar bêbado. Possuía uma carruageme também montava em seu elefante branco Airavata. Indra tinha uma corte em Svarga, seu paraiso nas nuvens, que cercam o pico da Montanha Meru, que podia se mover para qualquer lugar ao mando de seu governante. Havia um grande salao onde recebiam os guerreiros mortos em batalha, onde eram cuidados sem dor nem sofrimento. A façanha mais notável de Indra foi sua batalha contra o asura Vritta. Virtta tomou toda água do mundo para si. Ao saber disso Indra prometeu retornar com água novamente à Terra, o liquido que da vida. Indra derrotou as noventa e nove fortalezas do malvado Vritta, que havia mantido a Terra sob uma grande seca, mas quando Indra o derrotou as àguas voltaram a cair do ceu. Mais tarde Indra foi perdendo sua grandeza e foi suplantado por Vishnu e Shiva. Em Mahabarata antes de derrotar Vritta, Indra precisou da ajuda de Vishnu e Shiva , pois estava sendo perseguido por um brâmane, no qual ele derrotou. Mas como era um crime matar um brâmane, ele foi julgado e preso dentro de uma flor de lótus e precisou da ajuda de Brahma para liberta-lo. Mas ele foi muito humilhado por isso e seus seguidores começaram a adorar Krishna.
VAJRA é uma palavra em sânscrito que significa tanto trovão quanto diamante. Como objeto, era o nome dado à poderosa arma de cem pontas da divindade hindu Indra, o rei dos deuses. O vajra é uma arma curta de metal que tem a natureza simbólica do diamante (pode cortar qualquer substância e não pode ser cortado) e do trovão (força irresistível). Devido a sua importância simbólica o Vajra espalhou-se através do Hinduismo a outras partes da Ásia, aparecendo também no Nepal, Tibete, Butão, Sião, Camboja, Myanmar, China, Coreia e Japão.Atribui-se ao Vajra representação da firmeza do espírito e força espiritual. Em seu centro existe uma esfera que representa a natureza primordial do universo, o vazio primordial (Sunyata), que é a unidade velada de todas as coisas. A partir dessa esfera inicial surgem, para ambos os lados, pétalas de lótus e das pétalas surgem lâminas. Para um lado representar o mundo sensível (Samsara) e na outra direção representar o mundo ontológico (Nirvana).